terça-feira, 5 de abril de 2011

GRANDES Empreendedores - Akio Morita

Akio Morita          
Akio Morita nasceu no dia 26 de Janeiro de 1921 em Nagoya, Japão. Sua família era uma das mais antigas e aristocráticas fabricantes de saquê. A família Morita, da aldeia de Kosugaya, perto da cidade industrial de Nagoya, fabricava, há 400 anos, saquê sob a marca “Nenohimatsu”. Akio, por ser o primogênito, estava incumbido para substituir o pai, Kyuzaemon, nos negócios da família. Quando estudante, Akio acompanhava o pai nas reuniões da companhia. A família Morita, na época, já se interessava pela cultura ocidental, por exemplo, tinham carros e fonógrafo elétrico. Na infância, Akio se interessou em artigos eletrônicos, e matemática e física eram suas matérias preferidas durante o período escolar. Após a formação escolar, ele entrou na Universidade Imperial de Osaka para cursar Física, onde se formou em 1944.
Recém-formado em Física, Morita tornou-se oficial da Marinha Imperial Japonesa durante a Segunda Guerra Mundial. Ele conheceu Masuru Ibuka, um brilhante engenheiro com quem havia trabalhado durante a guerra no projeto de pesquisas. Quando ele retornou pra casa, em Nagoya, após a guerra, Morita foi convidado pra adentrar no Instituto de Tecnologia de Tóquio por um dos professores. Morita estava pronto para ir para Tóquio, quando um artigo sobre um laboratório de pesquisa fundado por Ibuka foi publicado no jornal Asahi, chamado “Blue Pencil”. Com o fim da guerra, Ibuka fundou o Instituto de Pesquisa de Telecomunicações de Tóquio para embarcar num novo princípio. Após ler esse artigo, Morita visitou Ibuka em Tóquio e eles decidiram tocar a nova empresa juntos.
Após a guerra, no dia 7 de Maio de 1946, Morita e Ibuka fundaram a Tokyo Tsushin Kogyo Kabushiki Kaisha, traduzida para o inglês como Tokyo Telecommunications Engineerin Company. Com aproximadamente 20 empregados e um capital inicial de ¥190,000. Ibuka tinha 38 anos e Morita 25. A família Morita investiu na Sony durante um curto período e se tornou o maior acionista. Durante a sua longa parceria, Ibuka focou toda sua energia em pesquisa tecnológica e desenvolvimento de produtos, enquanto Morita foi essencial na liderança da Sony nas áreas de marketing, globalização, finanças e recursos humanos. Morita também fez com que a Sony entrasse no mercado de software, e contribuiu em todo controle da companhia. A companhia direcionada à expansão para o mercado global era evidente a decisão em mudar o nome da corporação para Sony em 1958, a decisão não foi muito bem aceita, pois Tokyo Tsushin Kogyo já era bastante conhecido. Não se importando com a opinião externa, Morita achava necessária a mudança do nome da companhia para algo mais fácil de pronunciar e lembrar, logo que a companhia iria crescer e também a sua presença global. Assim, ele mudou o nome para Sony Corporation (sonus, som em latim e sonny-boys, rapazes bonitos e inteligentes). Em 1960, a Sony Corporation of America se estabeleceu nos Estados Unidos, Morita decidiu se mudar para lá com sua família e criou novos canais de distribuição para a companhia.
Suas idéias deram origem a novas culturas e estilos de vida, isso é evidente em produtos como Walkman e Vídeo Cassete. Morita demonstrou suas habilidades de mudar o convencional, como na área de finanças, quando em 1961, a Sony Corporation of America foi a primeira companhia japonesa listada na Bolsa de Valores de Nova Iorque e isso possibilitou que o crescimento do capital da empresa não apenas no Japão. Sony ditou a maneira das companhias japonesas crescerem com capital estrangeiro, na época em que a prática comum era o empréstimo de fundos de bancos. Com a mudança do nome Tokyo Tsushin Kogyo para Sony, Morita ficou ansioso para diversificar as operações da Sony para além do mercado eletrônico. Em 1968, entrou no mercado de música, com a joint venture CBS/Sony Group Inc. união com a CBS Inc. dos Estados Unidos. Em 1979, Sony entrou no mercado financeiro com a Sony Prudential Life Insurance Co. Ltd., uma joint venture 50-50 com The Prudential Life Insurance Co. of America. Além disso, a Sony adquiriu a CBS Records Inc., a gravadora da CBS em 1988. No ano seguinte, a Sony adquiriu a Columbia Pictures Entertainment Inc. Além de administrador da Sony, Morita construiu uma ponte cultural entre Japão e EUA, sendo vice-presidente da Keidanren (Federação das Organizações Econômicas do Japão) e membro do Comitê de Homens de Negócios Japão-EUA. Morita foi o primeiro japonês a ganhar a Albert Medal da Sociedade Real das Artes do Reino Unido em 1982. Em 1984, recebeu da National Order of the Legion of Honor, maior e mais prestigiado prêmio da França e em 1991 recebeu o First Class Order of the Sacred Treasure do Imperador do Japão. Morita recebeu inúmeros prêmios de países como Áustria, Bélgica, Brasil, Alemanha, Espanha, Holanda e Estados Unidos que mostra seu reconhecimento global. Morita emitia um brilho natural, e sua personalidade, como ele mesmo descreveu é alegre, amado por muitos. Seu círculo de amigos era formado por pessoas como Kiichi Miyazawa, primeiro ministro do Japão, Henry Kissinger, secretário de estado dos EUA e os maestros Zubin Mehta e Herbert Von Karajan. No dia 25 de Novembro de 1994, Morita anunciou sua saída do chairman da Sony, depois de sofrer uma hemorragia cerebral enquanto praticava tênis. Seu sucessor foi Norio Ohga.
Em 1966, Morita escreveu o livro chamado Never Mind School Records (Não se preocupe com as notas da escola). Em 1986, escreveu sua autobiografia intitulada Made In Japan.
Morita morreu de pneumonia aos 78 anos.

20 Jargões empresariais "Inglês"

As 20 expressões mais usadas na área de gestão de pessoas

Constantemente, palavras "importadas" de diferentes segmentos invadem os escritórios e a rotina dos executivos e uma das maiores “saias justas” que um profissional pode passar é não entender o que está sendo discutido em uma reunião de negócios. Muitos fingem que entendem, até discorrem sobre o tema e acabam fazendo comentários totalmente equivocados. Outros, ouvem e ficam quietos por vergonha de admitir que não sabem o que está sendo falado.

Desconhecer algumas expressões não significa estar ultrapassado, mas estar atualizado e antenado com as novidades passa a ser pré-requisito importante para a ascenção profissional de qualquer executivo. João Pedro Caiado, presidente da Human Development Organization International, especialista em serviços de headhunter e coaching, diz que para se manter atualizado sobre os termos e acompanhar a velocidade das informações, pesquisa e leitura são fundamentais. "O profissional deve acompanhar as mudanças e estar antenado às novidades para não se expor negativamente em reuniões importantes", afirma o consultor.

Para auxiliar os profissionais neste assunto, o especialista conversou com executivos de diversas áreas e relacionou os 20 principais termos que um profissional necessita conhecer:

1. COACH - facilitador; instrutor; entidade (pessoa, equipe, departamento, empresa, etc.) que atua como agregador das capacidades de cada elemento da cadeia (equipe, departamento etc.);

2. EMPOWERMENT - dar poder ao grupo/equipe;

3. BENCHMARK - (marcos referenciais) - processo sistemático usado para estabelecer metas para melhorias no processo, nas funções, nos produtos, etc, comparando uma empresa com outras. As medidas de benchmark derivam, em geral, de outras empresas que apresentam o desempenho "melhor da classe", não sendo necessariamente concorrentes;

4. E-PROCUREMENT - utilização da Internet para automatização dos processos de compra e gestão de bens e serviços necessários à atividade da empresa;

5. HOUSEKEEPING - técnica para iniciar e manter os processos de Qualidade e Produtividade Total em uma empresa;

6. ON THE JOB - No dia-a-dia do trabalho. Ex: treinamentos on the job. Utilizar a rotina, dentro das tarefas práticas de um indivíduo sem levá-lo para a sala de aula. Como um estágio prático supervisionado diretamente;

7. TEAM BUILDING - dinâmica de grupo em área externa, na qual os participantes são expostos a várias tarefas físicas desafiadoras, as quais são exemplos comparativos dos problemas do dia-a-dia da empresa. Tem como finalidade tornar uma equipe integrada;

8. DOWNSIZING - redução dos níveis hierárquicos em uma organização, com o objetivo de aproximar os níveis operacionais da alta direção;

9. JOIN-VENTURE - associação de empresas, não definitiva, para explorar determinado negócio, sem que nenhuma delas perca sua personalidade jurídica;

10. MARKET SHARE - participação no mercado;

11. OUTPLACEMENT - investimento de uma empresa na recolocação de ex-funcionário em outra organização;

12. OUTSOURCING - terceirização de todas as atividades que não fazem parte do negócio principal de uma empresa;

13. TURNOVER - rotatividade, movimentação, giro, circulação; medida da atividade empresarial relativa ao realizável em curto prazo, vendas;

14. CORE BUSINESS - relativo ao próprio negócio ou especialidade no negócio que faz;

15. B2E – BUSINESS-TO-EMPLOYEE - relação entre a empresa e o funcionário;

16. BUDGET - porcentagem do faturamento da empresa destinada a ações de MKT, vendas, novos negócios, etc;

17. KAIZEN - processo de melhorias contínuas, com bom senso e baixos investimentos;

18. ABSENTEÍSMO - do francês absentéisme, derivado do inglês absenteeism, de absentee, ou pessoa que falta ao trabalho, à escola etc. Que vive ou está, via de regra, ausente;

19. JUST-IN-TIME - metodologia com base nas pessoas, cuja filosofia é eliminar tudo aquilo que não adiciona valor ao produto. O objetivo é fornecer exatamente as peças necessárias, nas quantidades necessárias, no tempo necessário.

20. STOCK OPTIONS - incentivo que permite aos funcionários comprarem ações da empresa em que trabalham por um preço abaixo do mercado

Adaptação: CoachGUELLA